Fonte: http://www.windguru.cz/
Amanhã, dia do nosso passeio, vai estar um tempo atípico.
As condições do tempo podem ser por vezes um desafio para o utilizador de bicicleta. Mas não são necessariamente o terror que o utilizador inexperiente imagina. Alguma preparação pode resolver boa parte das questões.
O grande drama dos portugueses relativamente ao tempo e bicicleta é a chuva. Nada que não se resolva com um bom equipamento impermeável, e um ritmo um pouco mais lento para evitar suar debaixo dele. Um equipamento próprio para a utilização de bicicleta em condições adversas ajuda à eficácia e ao conforto, mas não é imperativo. Basta que haja lá em casa um casaco que seja… impermeável. E umas calças. Podem ser umas quaisquer: calças para esquiar, calças impermeáveis para pesca, calças impermeáveis fazer desporto, qualquer coisa. Vista-as por cima das calças que deseje usar depois do percurso de bicicleta. Não quer molhar os sapatos e não tem proteções próprias (das que se vendem em lojas de desporto ou de mota)? Pegue em dois sacos de plástico pretos, meta-os nos pés, e prenda-os com uma corda ou elástico
Mas, ao contrário do que poderá vir a parecer durante a manhã, em princípio a chuva não será o nosso problema… A figura indica-nos a previsão do tempo a cada 3 horas para o dia de amanhã. Apesar de durante a manhã se esperar alguma chuva, esta não existirá ou não passará de um chuvisco daqueles que até sabem bem na cabeça.
O problema vai ser o vento… Prevê-se um dia extremamente ventoso, com pico durante a manhã, mas também forte durante a tarde, a hora do nosso passeio. O vento muito forte pode ser realmente desagradável e penoso para o utilizador de bicicleta, a não ser, claro, que seja a favor da marcha! O que teremos então?
O vento (bastante forte) será de Noroeste. Até ao Terreiro do Paço afetará a comitiva de forma distinta. No nosso percurso iremos primeiro de Norte para Sul, e depois progressivamente virando na direção Oeste.
Haverá essencialmente 2 fases: a) Do Parque das Nações até à zona do Beato: vento diagonal, meio por trás, meio pelo lado direito. A parte do vento traseiro saberá bastante bem… b) De Marvila ao Terrreiro do Paço. Vento lateral. O vento lateral é desconfortável e, quando muito forte, requer cuidado no controle da bicicleta, nomeadamente uma velocidade mais baixa. Em situações extremas, durante as rajadas, pode levar a ter que se parar a bicicleta e esperar que a rajada passe.
Quanto ao vento frontal, pode fazer uma recta parecer um subida íngreme. Na ida não teremos esse problema. À hora do regresso o vento já não será tão intenso, mas ainda assim bastante forte. Podemos apalpar o terreno até ao Terreiro do Paço e, se parecer demasiado difícil, regressar de comboio.
Há também um factor de minimização do impacte do vento que é ele vir do lado da cidade. Antes de se encontrar connosco, terá que passar por toda uma cidade com prédios e algumas colinas. Será certamente menos forte do que noutros locais. Uma possibilidade que teremos, se quiseremos beneficiar ainda mais deste factor, é em alternativa ao Porto de Lisboa seguir pela Rua Grilo / Xabregas, onde os prédios estarão imediatamente ao nosso lado e perpendiculares ao vento. O vento forte pode ainda ser desagradável devido ao frio, mas como a pedalar vamos mais quentinhos, tende a ser menor do que para quem anda a pé. Já se levarmos uma criança na cadeira, convém ela ir especialmente bem agasalhada!
Quem não tem a certeza se quer embarcar numa “aventura”, pode sempre experimentar a parte inicial do percurso e voltar para trás em qualquer altura 🙂
esta bem pronto!… depois desta explicaçao nao ha como recusar a ida…
Há quem encontre sempre um lado positivo nas coisas.
Para o João tudo são lados positivos!
Não sei que diga! Valente! Maluco! Talvez Valente Maluco!
Amanhã reavalio!